A nossa era está mudando, e algo novo se apresenta no nosso dia a dia. Os serviços advocatícios e a prestação jurídica também está em constante evolução, e suas características e condições acabam ficando cada vez mais mecânicas e eletrônicas. Como olhar para a dor do cliente e oferecer uma experiência que lhe traga força para olhar para sua questão?
Esta semana fui direcionada a ouvir uma palestra na internet sobre a Era da experiência, e pude perceber algo novo e reconhecer o trabalho no qual me propus estudar e aplicar na advocacia, qual seja, o direito sistêmico e as constelações familiares segundo Bert Hellinger.
Trata-se da era da experiência, ou seja, um novo olhar para os relacionamentos humanos onde podemos contemplar novas perspectivas, onde a pessoa precisa experienciar algo novo, que lhe traga alivio no seu sofrimento.
Esse conceito não vende ou oferece serviço jurídico, mas proporciona uma experiência que surpreende o cliente quando se abre para um atendimento sistêmico e a utilização das constelações familiares .
O cliente passa a experimentações propostas pela mediação sistêmica e o atendimento sistêmico do seu conflito e é oferecida a constelação sistêmica familiar, como método de solução de conflitos autorizado na legislação brasileira.
Como outras revoluções que a sociedade e o mundo corporativo vivenciaram, a Era da Experiência está intimamente ligada à transformação digital e à forma como as tecnologias foram inseridas nas relações humanas.
Mas, como olhamos para os sentimentos humanos e os relacionamentos conflituosos que geram inúmeros processos judiciais?
Nas relações de consumo, o produto deve gerar uma conexão emocional, e a escolha de tecnologias não deve considerar apenas a modernização dos serviços. Em outras palavras na era da experiência, é preciso agregar valor à experiência de consumo e satisfazer as necessidades dos clientes.
Assim, hoje ao acordar, me veio a mente a seguinte frase: “A pessoa precisa de uma constelação e não de uma sentença!” Ou seja, O cliente quer uma experiência que alivie a sua dor e o seu sofrimento, coisa que o judiciário cada vez mais eletrônico não consegue oferecer, e com a aplicação das constelações familiares podemos levar o cliente a ter essa experiência de um novo olhar, uma nova perspectiva e uma nova possibilidade.
Janice Grave Pestana Barbosa – advogada sistêmica e facilitadora em constelações familiares