Ontem, após assistir o filme ” A Vida em Sim”, confesso que levei um tempo para entender onde estaria a conexão com as leis de Bert Hellinger, e o que aprendemos no direito sistêmico.
Fiquei pensativa por longo tempo.
O filme “A vida em si” é um filme confuso, mas quando as histórias começam a se interligar e fazer sentido se torna bem interessante.
Um jovem casal de Nova Iorque tem um filho e por alguma razão da vida não está mais junto. Existe as lealdades familiares e repetições de acidentes.
O filme surpreende o público, e se desenrola contando a história da família a partir de um casal. É um filme onde o menos é mais. Onde aparece claramente o ” eu por você”, uma repetição de histórias em honra de todo um sistema familiar.
A história do filme é cativante e faz o público fazer uma autoanálise da própria vida e dos atos do dia a dia. Muitos irão achar esse filme bem deprimente, visto que há poucas cenas descontraídas, mas está recheado de conteúdo sistêmico.
Contudo, parece simples, mas lida com as relações humanas de maneira peculiar, nossos emaranhamentos familiares e amorosos. A dificuldade de fazer diferente, respeitar o destino de nossos pais, o aparecimento de doenças na família em honra ao sistema, o amor cego e muito mais. Vale a pena assistir.
A grande lição do filme é algo simples e que todos buscamos: o amor.