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Um pensamento sobre a Hellinger Sciencia

O  trabalho das constelações familiares estudadas e desenvolvidas por Bert Hellinger trouxe a descoberta do fenômeno do campo morfogenético através dos representantes. Neste contexto, para Hellinger (2009) está claro que a se trata de uma ciência universal dos relacionamentos. O mais preocupante, contudo, é constatar que esse conhecimento não é possível positivar, pois ele está em constante desenvolvimento e movimento.

Pode-se dizer que as desordens humanas levam as pessoas a desunião, e tais desordens são transferidas para o corpo, ligadas a doenças físicas, anímicas e espirituais. Neste contexto, para Hellinger (2009) fica claro que Hellinger Sciencia está em constante desenvolvimento como sendo uma ciência viva. Não é exagero afirmar que a Hellinger Sciencia alcançou uma outra dimensão, que ela chama de espiritual e não existe um controle sobre o seu sucesso e todo esse processo. Assim, preocupa o fato de que ainda se busca criar regras e leis para normatizar o novo, isso porque desde o surgimento da civilização humana o estado busca esse controle.

Conforme explicado acima, podemos dizer que, estamos diante de uma ciência que traz novos paradigmas para as relações humanas. Neste contexto, fica claro que se alcançou outra dimensão de onde se obtém uma compreensão universal e espiritual. Contudo, é fácil constatar que as relações humanas ainda seguem a tradição, aquilo que é comum a todos. Não é exagero afirmar que ainda existe o desejo de permanecer no mesmo lugar. Assim, reveste-se de particular importância o estudo de uma ciência sobre as ordens e desordens humanas que levam a um outro entendimento.

Conforme verificado, Olvera (2019 p. 126) a escola Neohelligeriana surge para trazer nova compreensão das constelações familiares através dos Movimentos do Espirito. O autor deixa claro que, trata-se inegavelmente de um trabalho onde o sistema se expressa, quais as dinâmicas ocultas dentro do sistema familiar, e seria um erro, porém, atribuir a intervenção ou intenção do facilitador de que precisa fazer algo. Assim, essa ciência exposto como sendo a nova constelação familiar, e se reveste-se de particular importância com os acontecimentos da vida, os quais são da maneira como se manifestam. (SOPHIE HELLINGER, 2019).

A Autora deixa claro no livro de Angélica Olvera que o facilitador em Constelações familiares não interfere, pois se deixa conduzir e perceber o encontro das imagens sistêmicas para perceber se pode ajudar o cliente. Conforme mencionado pela autora Sophie Hellinger, foi observados que nas novas constelações o constelador faz cada vez menos perguntas para atingir o resultado ao cliente. Não é exagero afirmar que “É possível também dizer que não seja necessário dizer nada” (HELLINGER, 2019, p. 177).

Conforme explicado acima, os movimentos da alma refletem, fenomenologicamente o que o sistema familiar do cliente busca, ou o que se encontra oculto. Caso contrário, o constelador terá intenção em ajudar, por exemplo, o cliente relata a sua história em três frases, não mais que isso (SOPHIE HELLINGER, 2019, v 1 p 177).

Porém aquilo o que ainda está por vir também se torna algo que passou e se movimenta no passado como algo que se movimenta em direção a algo que está por vir. Para nós é inconcebível que este pensar que tudo movimenta termine. Da Mesma forma como não pode existir nada que não seja pensado por ele, nada também pode existir depois dele?

Diante desse pensamento, muitas suposições e ideias até então importantes para nós, deixam de existir. Por exemplo, a pressuposição da existência de um livre arbítrio, a ideia da responsabilidade pessoal, julgamentos de valor e diferenciações que sustentam a nossa cultura deixam de existir.

Eu me refiro aqui, em primeiro lugar, à diferenciação entre bom e mau, certo e errado, escolhido e rejeitado, entre em cima e em baixo, alto e baixo, melhor e pior e finalmente entre vida e morte. (HELLINGER, 2009, p. 12).

O autor deixa claro na citação acima que a Hellinger Sciencia é um corpo de conhecimento com foco no agora que está em constante movimento. Esse é o motivo pelo qual é importante frisar que, nada termina, uma vez que, as idéias em forma de conceito e julgamentos importantes mudam a todo momento. Conforme citado acima um caminho de se resolver esse problema é levar as pessoas a conscientização de que bem e mal, certo e errado não existe.

Sendo assim, o trabalho das constelações familiares se desenvolve num outro nível de consciência, ou área espiritual, onde o menos é mais. Considerando seus campos de atuação e suas vivências, verificamos a atuação em vários campos de conhecimento como Jurídicas, educacionais organizacionais e de saúde.

Dessa forma os facilitadores em constelações familiares e advogados sistêmicos se tornam ativos, e contribuem de forma imprescindível para a resolução de conflitos dento do judiciário e fora dele. Podendo assim, contribuir de forma positiva para os movimentos em busca de novas possibilidades e uma nova carreira profissional.

Referências

 

, Bert Hellinger; HÖVEL,  Gabriele. Um lugar para os excluídos. Pato de Minas: Ed. Atman, 2006.

 

HELLINGER, Bert. A fonte não precisa perguntar pelo caminho. Belo Horizonte: Atman, 2017.

 

HELLINGER, Bert. A fonte não precisa perguntar pelo caminho. São Paulo: Ed. Cultrix, 2005.

 

HELLINGER, Bert. A simetria oculta do amor. Porque o amor faz os relacionamentos darem certo. são Paulo: Ed. Cultrix, 1998.

 

HELLINGER, Bert. Conflito e paz. São Paulo: Ed. Cultrix, 2007.

 

HELLINGER, Bert. Constelações familiares. O reconhecimento das ordens do amor. . São Paulo: Ed. Cultrix, 2011.

 

HELLINGER, Bert. Êxito na vida, êxito na profissão. Pato de Minas: Ed. Atman, 2011.

 

HELLINGER, Bert. O amor do espírito na Hellinger sciencia® . Pato de Minas: Ed. Atman, 2009.

 

HELLINGER, Bert. Ordens da ajuda. Pato de Minas: Ed. Atman, 2005.

 

HELLINGER, Bert. Ordens do amor. Um guia para o trabalho com constelações familiares. São Paulo: Ed. Cultrix, 2003.

 

HELLINGER, Bert. Pensamentos a caminho. Pato de Minas: Ed. Atman, 2009.

 

HELLINGER, Sophie. A Própria Felicidade. v. 1. Brasilia: Tagore Editora, 2019.

 

HELLINGER, Sophie. A Própria Felicidade. v. 2. Brasília: Tagore Editora, 2019.

 

OLVERA, Angélica. Pedagogia sistêmica. 1. ed. Mogi das Cruzes : Editora Terra Humida, 2019. 14×20 cm.

 

PIZZATTO, Bianca. Constelações familiares na advocacia. Joinvile: Manuscritos, 2018.

 

SCHNEIDER, Jakob Robert. A práticas das constelações familiares : bases e procedimentos. Pato de Minas: Atmam, 2007.

 

STORCH, Sami. Direito Sistêmico. Disponível em: <https://direitosistemico.wordpress.com/author/direitosistemico/ >. Acesso em: 5 dez. 2016.

 

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Janice Grave
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